Augusto Flávio
Do lado que quem não dá as aulas, mas apenas as recebe, frui, no âmbito das pós-graduações e eventos conexos, tem me mobilizado a perspectiva de acessibilidade e mobilidade que o ensino remoto tem propiciado, na medida em que tais incidentes de aprendizagem outrora distantes, proibitivos ou inalcançáveis, se fazem próximos, módicos e praticáveis, o que insinua a implicação de toda uma economicidade a ser problematizada e teorizada para acompanhar ou prospectar as possibilidades adjacentes nas interações entre o acidente ecológico que se precipitou para frustrar a adaptação gradual e progressiva às disrupções tecnológicas em vigor, e o refrão da “educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada”.
Como esse passo, uma sensação de distanciamento do coro do retorno aos episódios anteriores, de seguir com a programação normal que tem soado a tal altura, como ecos dispersados em novelização que dá ao que se passou, a trama de uma retropia, paraíso da educação, entretanto, cuja entrada para o retorno se existe, como sugere a música do grupo português Madredeus, foi inventada por anão e está guardada por um dragão.
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